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A Águas de Matão assumiu os serviços de saneamento básico da cidade com um índice de perdas próximo a 50%. Ao longo dos dois últimos anos, o percentual vem registrando significativas quedas e atualmente atinge uma média mensal de 38%, configurando-se como uma importante conquista para a qualidade e eficiência na gestão do sistema de abastecimento da cidade.
O coordenador de Engenharia e Operações, Stênio Cangussú, e o gerente Comercial Marcos de Araújo explicam que essa significativa redução é resultado de uma série de medidas adotadas pela concessionária desde que iniciou suas atividades na cidade, em fevereiro de 2014.
Entre essas medidas estão a substituição de hidrômetros, reparos e substituição de redes e ramais antigos de ligação de água, fiscalização, geofonamento e setorização. O geofonamento é uma atividade realizada com equipamentos específicos pela concessionária para detectar vazamentos não visíveis na rede de distribuição de água. Já a setorização é a delimitação exata das regiões desse fornecimento através de intervenções na rede.
Esse procedimento permite maior controle do volume de água produzido e disponibilizado por região. “Dessa forma podemos comparar o volume disponibilizado por setor de fornecimento, com o volume micro medido e, assim, identificar as regiões mais críticas para colocar em prática um plano específico de redução”, explica Cangussú.
Outra importante contribuição para a diminuição dos percentuais é a atuação da equipe de redução de perdas comerciais. Desde que foi criada, entre outubro e novembro de 2014, a equipe encontrou e normalizou mais de 700 ligações irregulares na cidade. A ligação irregular de água compromete o abastecimento de toda a cidade e, segundo dados do setor, é responsável por cerca de 20% das perdas no Brasil.
“Compartilhamos esse resultado com nossas equipes, que estão alinhadas e comprometidas com o serviço de qualidade. Sem dúvida, essa é uma grande conquista não só para a nossa concessionária, mas também para a cidade de Matão, pois a redução das perdas significa menos volume de água a ser produzido e equalização da pressão nos bairros. Significa, sobretudo, que estamos deixando de perder parte da água que produzimos e, portanto, atingindo a eficiência que buscamos”, conclui Cangussú.